A Filosofia Alemã e a Revolução Francesa
Coordenação: Carlos Morujão; Cláudia Oliveira e Teresa Pedro
Universidade Católica Editora
Lisboa, 2011: 208 pp.
ISBN 978-972-540-315-0
Cota CEFi: 1(430)FIL
O conjunto de textos que aqui se apresenta ao leitor em tradução portuguesa, bem como as introduções e as notas que os acompanham, resultam de um trabalho coletivo realizado no âmbito do Projeto de Investigação «A Recepção da Revolução Francesa pela Filosofia Alemã, dos Finais do Século XVIII e dos Inícios do Século XIX», financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Esta reflexão filosófica sobre a Revolução Francesa teve o seu início no vasto e complexo movimento cultural que podemos identificar pela designação de Idealismo e Romantismo alemães, prolongando-se ainda para lá dele. Neste sentido, foram objeto de estudo textos de pensadores que acompanharam, direta e indiretamente, aquele acontecimento: numa primeira fase, Jacobi, Humboldt, Fichte e Schelling, numa segunda fase, Hegel e, mais tarde, Marx. Partidários, meros simpatizantes, ou mesmo detratores, para todos eles a Revolução, quer naquilo que destruiu radicalmente, quer no que se propôs erigir – dotada, por isso mesmo, de uma carga simbólica desconhecida até à época – é considerada como um acontecimento seminal do ponto de vista da entrada na época contemporânea.